quarta-feira, 30 de maio de 2012
Pra eu te aceitar
Quando vier, chegue de súbito. Sutil, mas preciso. Que é pra ser conciso, sem me privar do doce do seu perfume rústico. Traga mais confiança que da última vez, mais desprendimento, mais autenticidade. Quiçá mais coragem! Que é pra eu te evitar, ou não te perceber quando o tornar a ver. Que é pra eu te ignorar, e assim te receber, e te aceitar...
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Tão mais cedo fosse, tão logo seria tarde...
Desde então me acompanha a sensação estranha da intempestividade. Como se de fato importasse... Tão mais cedo fosse, tão logo seria tarde. Essas coisas têm vida própria. Essas coisas miúdas se ajuntam, até que já não possam ser ignoradas. Desde então se fez silêncio. Um voto consensual. Tão desconfortável quanto tudo o que anseia por ser dito. Como se estivesse pronto desde o começo, pecaminosamente velado, espreitando nosso riso interminável. Paciente como quem trama. Cego como quem ama. Fatídico e derradeiro.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Agora eu entendo
Sinto saudade de quando era bom
Conversa no tom, passo ritmado
Sorriso fácil, sono sossegado
Saudade do que era tranquilo, despreocupado
“Tudo tem seu tempo” – me foi dito
Eu nunca esqueci
Agora eu entendo
Será que é consenso
Do tipo que se nasce sabendo
Se não houve prévio experimento
Das duas uma
Ou é instinto ou pressentimento
Havia uma convicção ímpar em sua voz
Que me fez pensar... e guardar
Não é paranoia, só intuição
Se é perdido o senso
Me apresente a razão
Ela me é simpática
É melhor que sentir saudade
domingo, 20 de maio de 2012
Há passagens que valem o caminho...
Era uma vez uma passagem
Que abria muitas portas
Era uma vez uma coragem
Que revelou muitas respostas
Há sonhos de que não se quer acordar
Pra voltar a viver
Outros a gente prefere não ter
Há meios intrigantes
Pra se chegar aonde
Os olhos alcancem
O que já não se pode ver
Era uma vez uma vontade
Que explorou toda a verdade
E se esvaziou
Era uma vez uma certeza
Que no auge de sua grandeza
Se questionou
Era uma vez uma coragem
Que revelou muitas respostas
Há sonhos de que não se quer acordar
Pra voltar a viver
Outros a gente prefere não ter
Há meios intrigantes
Pra se chegar aonde
Os olhos alcancem
O que já não se pode ver
Era uma vez uma vontade
Que explorou toda a verdade
E se esvaziou
Era uma vez uma certeza
Que no auge de sua grandeza
Se questionou
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