Saí pra tomar um ar
E, de tanto, voltei chapada
Embriagada de mocidade
Novidade emprestada
Sorriso trocado
Quanto significado
Naqueles pensamentos velados
Ensaio de palavras não ditas
Impressas em breves roteiros
De histórias de vidas malditas
Durante o frenesi coletivo
A noite ganhava cor
No breu dos acontecimentos
Até se esquece o sofrimento
Deixado sob o cobertor
É lá que a vida acontece
E se a gente soubesse o endereço
Largava do avesso a roupa do corpo
Saía feito louco pela praça da saudade
Nos pés um par de asas tamanho liberdade
Saí pra ver o mar
E, de tanto, voltei mareada
Convencida da verdade
Com a alma lavada
E o peito cheio de coragem
Oi Bia,
ResponderExcluirque achado teu blog. Tua poesia tem essência.
Encantado.
O encanto é meu a cada "encontro" com alguém que, de certa maneira, sente o mundo como eu sinto.
ExcluirObrigada pela visita! Seja sempre bem vindo.